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Fotorreceptores e sua função no olho

ilustração do globo ocular de fotorreceptores

Pequenas células chamadas fotorreceptores no olho desempenham um papel vital na visão noturna e também afetam como os olhos enxergam as cores. As células fotorreceptoras estão localizadas na retina, que é o tecido sensível à luz que reveste a parte de trás do olho.

Existem dois tipos de células fotorreceptoras: cones e bastonetes. Cada tipo de fotorreceptor funciona para converter diferentes níveis de luz em sinais que são enviados ao cérebro para formar uma representação visual. 

Função e tipos de fotorreceptores

Existem dois tipos de fotorreceptores: fotorreceptores de cone e fotorreceptores de bastonete.

Essas células funcionam detectando luz e/ou cor e entregando a mensagem de volta ao cérebro através do nervo óptico. Enquanto os fotorreceptores de cone detectam a cor através da luz brilhante, os fotorreceptores de bastonetes são sensíveis a níveis de baixa luminosidade. Os bastonetes auxiliam na visão noturna e na identificação de tons de preto e branco. 

Tanto os cones quanto os bastonetes contêm proteínas especiais que auxiliam em sua funcionalidade. O olho humano contém mais fotorreceptores de bastonetes do que fotorreceptores de cones.

Fotorreceptores de cones

Os fotorreceptores de cone são ativados pela iluminação brilhante e ajudam o olho a ver a cor. Este tipo de fotorreceptor contém proteínas chamadas fotopsinas (ou opsinas de cone) que ajudam a criar pigmentos de cor para o olho ver.

Existem três subtipos de cones: cones azuis, vermelhos e verdes – cada um é sensível a vários comprimentos de onda de luz, o que permite ao olho ver várias cores.

A luz e os objetos vermelhos estimulam os cones vermelhos, enquanto a luz e os objetos verdes estimulam os cones verdes e assim por diante. Mais de um cone de cor é estimulado para ver as cores intermediárias. Por exemplo, um objeto amarelo – como uma banana – estimula os cones vermelho e verde simultaneamente, pois o vermelho e o verde se combinam para criar um tom amarelo. 

O olho tem aproximadamente 6 milhões de cones, que estão localizados principalmente na fóvea, uma estrutura semelhante a um poço localizada no centro da retina que torna os detalhes das imagens que você vê mais nítidos.

Fotorreceptores de bastonetes

Os fotorreceptores de bastonetes são sensíveis em ambientes pouco iluminados e auxiliam o olho na visão noturna e na visão em preto e branco. Esses fotorreceptores contêm uma proteína chamada rodopsina (também chamada de roxo visual) que fornece pigmentação ao olho em condições de pouca luz.

Esse tipo de fotorreceptor não possui subtipos e não ajuda o olho a ver a cor. É por isso que quando você vê objetos à noite (ou em ambientes escuros), tudo aparece em uma escala de cinza.

Existem mais de 100 milhões de bastonetes no olho. Diferente dos cones, os bastonetes não se encontram na fóvea da retina.

Doenças da visão que envolvem fotorreceptores

Várias doenças da visão envolvem os fotorreceptores – muitas das quais têm a ver com a forma como a luz entra no olho. Entre elas estão:

  • Retinite pigmentosa – um distúrbio genético que afeta a forma como a retina responde à luz.

  • Síndrome de Usher – um distúrbio genético raro que afeta a visão, audição e equilíbrio – isso é frequentemente associado à retinite pigmentosa. 

  • Daltonismo – uma deficiência de visão de cores que afeta a maneira como o olho vê as cores.

  • Fotoceratite (cegueira da neve) – uma perda de visão dolorosa, mas temporária, causada por superexposição aos raios ultravioleta (UV). 

Atualmente, a retinite pigmentosa e a síndrome de Usher não têm cura, embora existam algumas terapias genéticas e tratamentos inovadores (como olhos biônicos para retinite pigmentosa) que se mostram promissores no tratamento dessas condições.

O daltonismo também não tem cura, mas óculos daltônicos podem ajudar as pessoas a ver melhor as cores com o uso de filtros especiais nas lentes.  

A fotoceratite geralmente se resolve em poucos dias e pode ser prevenida com proteção UV apropriada.

Fotorreceptores e vitamina A

A vitamina A é um componente da rodopsina, a proteína encontrada nos fotorreceptores de bastonetes. Obter vitamina A suficiente é importante para ajudá-lo a ver com pouca luz, bem como para a saúde geral dos olhos e do corpo. 

As deficiências de vitamina A podem levar a várias condições de visão, incluindo as seguintes:

  • Cegueira noturna 

  • Úlceras corneanas

  • Perda da visão 

  • Danos à retina (que podem levar à cegueira)

Alguns suplementos e colírios podem ser usados para garantir que você esteja ingerindo vitamina A suficiente. A vitamina também é encontrada em muitos alimentos, como fígado bovino, cenoura e batata-doce.

Mantenha os olhos saudáveis com exames de vista de rotina

Os fotorreceptores da retina são vitais para o sistema da visão. A melhor maneira de manter as retinas (e seus olhos) em boa saúde é se submetendo a exames de vista abrangentes.

Além disso, como os fotorreceptores estão localizados na parte de trás do olho, é necessário um exame de vista abrangente para detectar quaisquer problemas com as células que possam levar a uma doença de visão complexa.

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